O rap (sigla para "rhythm and poetry", ou seja, rítmo e poesia) é tipicamente uma música do gueto. Nos Estados Unidos, onde essa cultura foi difundida, o rap era usado como forma de protesto ao governo e mostrava a realidade das ruas que, em sua maioria, era vivida por negros.
Pobres e excluídos da sociedade, eles faziam suas músicas insultando governantes e exaltando o seu povo, que vivia na miséria. Porém, o rap foi crescendo e se espalhou por todos os lados do planeta.
Com o passar do tempo, o rap que antes era usado para falar da pobreza e criticar o governo foi se transformando num produto totalmente comercial, onde rappers esbanjam dinheiro e mostram uma realidade totalmente diferente da que todos nós vivemos. Mulheres, jóias e carros são ostentados como se isso fosse normal para todos nós, assim apagando as verdadeiras origens do rap, que era o som das ruas, a voz das ruas.
O capitalismo transformou o som do gueto, dos negros, numa música onde todos ouvem e que todos compram, ou seja, o que era contra o sistema vinte anos atrás, hoje anda ao seu lado e é seu parceiro.
Vocês podem perceber a diferença dos 'raps' em seus clipes:
Pedro
1 comentários:
muito bom cara, seu ponto de vista é surpreendente!
totalmente contestador e contemporâneo !
parabéns !
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